A gestão da manutenção no transporte, seja na mobilidade urbana ou na logística, é feita basicamente por três tipos: a manutenção preditiva, a preventiva e a corretiva. É curioso notar que não vale somente para este segmento, mas todo aquele que lida com máquinas e bens industriais.

Sem uma gestão de manutenção precisa, isto é, com foco na performance de cada veículo, é impossível manter a frota funcionando, uma vez que a sua vida útil está ameaçada se o gestor não tomar os devidos cuidados com os equipamentos.

Em outras palavras, é preferível manter a sua frota por ao menos 10 anos, e ter verba para trocá-la após este período, ou perder ônibus a cada 1 ou 2 anos? A empresa só se mantém se o dinheiro for bem investido e seus ativos bem mantidos. Principalmente no setor de transporte, em que um único veículo fora da operação significa prejuízo.

Manutenção Preditiva

A manutenção preditiva é feita de maneira planejada, pois tenta prever os possíveis danos que podem ocorrer nos veículos e agir, antes mesmos que os defeitos apareçam.

Funciona bem em casos onde o equipamento, no caso os ônibus, não podem ficar fora de operação, pois prejudica a geração de receita da empresa. Basta imaginarmos uma linha de ônibus com menos veículos disponíveis para atender a população.

A manutenção preditiva, por fim, determina a troca de peças de acordo com a realidade do veículo, e não com um cronograma genérico.

Manutenção Preventiva

Assim como a manutenção preditiva, este é um tipo de conduta que acontece antes mesmo de alguma falha acontecer nos ônibus. O papel principal é manter a frota em boas condições para uso, identificando e substituindo as peças desgastadas para que não cause maiores problemas a médio prazo.

A manutenção preventiva é uma das melhores maneiras de manter a vida útil de uma frota, uma vez que uma peça ruim pode afetar todo o sistema de funcionamento do ônibus.

Manutenção Corretiva

A manutenção corretiva é o remédio amargo que ninguém gostaria de tomar. O que isso significa?

Quer dizer que ocorre uma quebra séria do seu veículo, que não o permite mais operar de maneira comercial ou até mesmo funcionar. Isso acontece quando se manifesta um problema no veículo que não é reparado, e com o desgaste excessivo, acaba prejudicando o seu funcionamento.

O custo para substituir peças já danificadas é altíssimo, comparado com a manutenção em bom estado de uso. Por isso, a manutenção corretiva é a mais onerosa de todas.

Ou seja, você terá um ônibus a menos na sua frota, que acarretará prejuízos financeiros e de demanda ao longo do mês, uma vez que será preciso remanejar os veículos para atender aquele número de passageiros usual.

Obviamente, não podemos prever situações como acidentes de trânsito, que demandam correções necessárias. Na ausência dessas situações, a melhor opção é focar-se nas manutenções preditiva e preventiva, para que não ocorram problemas maiores no futuro.

Fonte – Praxio ERP / Tesla serviços